A
Uma altcoin é qualquer criptomoeda que não seja o Bitcoin. “Alt” vem de alternative (alternativa, em inglês). Algumas das altcoins mais conhecidas são Ethereum (ETH), Binance Coin (BNB) e Cardano (ADA). Muitas altcoins surgem para resolver limitações do Bitcoin, como escalabilidade e eficiência energética.
Os AMMs são sistemas automatizados que facilitam negociações entre ativos sem a necessidade de um livro de ordens tradicional. Eles utilizam contratos inteligentes e pools de liquidez para definir preços e realizar transações, sendo amplamente usados em plataformas DeFi como Uniswap e PancakeSwap.
ASICs são equipamentos projetados especificamente para mineração de criptomoedas, como Bitcoin. Por serem altamente otimizados para resolver os cálculos necessários na mineração, oferecem maior eficiência energética e desempenho em comparação a CPUs e GPUs convencionais.
ATH é o termo usado para descrever o preço mais alto que um ativo já atingiu em sua história. Quando um ativo bate um novo ATH, isso pode indicar uma forte tendência de alta no mercado.
B
Bag holder refere-se a um investidor que continua segurando um ativo mesmo depois de uma queda substancial em seu valor, na esperança de uma recuperação.
No mercado cripto, uma “baleia” é uma entidade ou indivíduo que detém uma grande quantidade de criptomoedas. Suas movimentações podem influenciar significativamente o preço dos ativos.
Um bear market é um período prolongado de queda nos preços dos ativos. Normalmente, um mercado entra em bear market quando cai mais de 20% em relação ao seu pico recente. Investidores geralmente procuram reduzir perdas ou adotar estratégias de hedge para se proteger.
Bearish refere-se à expectativa de que os preços dos ativos irão cair. Traders e investidores podem tomar decisões de venda baseadas nessa tendência, buscando lucrar com a queda dos preços.
O padrão BEP-20 é utilizado para a criação de tokens na Binance Smart Chain (BSC). Ele é inspirado no padrão ERC-20 do Ethereum e permite a interação de contratos inteligentes, facilitando o desenvolvimento de aplicações descentralizadas na rede da Binance.
Bitcointalk.org é um dos mais antigos fóruns sobre criptomoedas, criado pelo próprio Satoshi Nakamoto em 2009. É um repositório de informações valiosas sobre o desenvolvimento inicial do Bitcoin e debates sobre tecnologias blockchain.
A recompensa de bloco é o incentivo recebido pelos mineradores por validar transações e adicionar novos blocos à blockchain. No Bitcoin, essa recompensa é reduzida pela metade a cada halving, controlando a inflação da criptomoeda.
Blockchain é uma tecnologia de registro distribuído, descentralizada e imutável, usada para armazenar transações de forma segura. Sua aplicação vai além das criptomoedas, abrangendo desde contratos inteligentes até a rastreabilidade de produtos e identidade digital.
(Buy The F*cking Dip) Expressão popular entre traders que incentivam a compra de ativos durante quedas acentuadas, baseando-se na esperança de recuperação de preços. Essa estratégia pode ser arriscada se o ativo continuar caindo.
Um bull market é um período de tendência de alta prolongada nos preços dos ativos. Esse fenômeno é caracterizado por forte otimismo dos investidores e aumento do volume de negociação, podendo ser impulsionado por adoção institucional ou eventos positivos no setor.
C
(Central Bank Digital Currency) Moeda digital emitida por bancos centrais, criada como uma alternativa às criptomoedas privadas e ao dinheiro físico. Exemplos incluem o Real Digital no Brasil, o Yuan Digital na China e o Euro Digital estudado pela União Europeia.
Carteira de armazenamento offline que garante maior segurança às criptomoedas, protegendo-as contra ataques hackers e roubos digitais. Exemplos incluem hardware wallets como Ledger e Trezor, consideradas as mais seguras.
Programas autoexecutáveis armazenados em blockchain que executam automaticamente transações e operações pré-determinadas, eliminando a necessidade de intermediários. Amplamente usados em plataformas como Ethereum e Binance Smart Chain.
Tecnologia que permite interações entre diferentes blockchains, facilitando a interoperabilidade e transferência de ativos digitais de forma transparente. Projetos como Polkadot e Cosmos buscam aprimorar esta comunicação entre redes distintas.
D
Organizações governadas por contratos inteligentes e controladas pelos membros, sem uma autoridade centralizada. Os participantes votam em propostas para gerenciar os recursos coletivos.
Ecossistema financeiro baseado em blockchain, que permite acesso aberto e sem intermediários a serviços como empréstimos, seguros e investimentos.
Plataforma de negociação descentralizada que permite trocas diretas entre usuários sem intermediários, como a Uniswap e a Curve.
Aplicações executadas em redes blockchain, oferecendo segurança, transparência e resistência à censura.
E
Um dos padrões mais utilizados para criação de tokens na blockchain Ethereum. Define um conjunto comum de regras, facilitando a integração de diferentes tokens com carteiras e plataformas.
Capacidade de uma blockchain lidar com um número crescente de transações sem perda de desempenho. Projetos como Ethereum 2.0 e Solana buscam soluções para este desafio.
Plataformas onde usuários podem comprar, vender ou trocar criptomoedas. Dividem-se entre exchanges centralizadas (CEX), como Binance, e descentralizadas (DEX), como Uniswap.
Proposta de melhoria do protocolo Ethereum, que pode introduzir atualizações técnicas ou mudanças funcionais importantes na rede, como o EIP-1559.
Segunda maior criptomoeda em valor de mercado. Além de servir como moeda digital, é a principal plataforma para contratos inteligentes e aplicações descentralizadas.
F
Sistema que distribui pequenas quantidades de criptomoedas gratuitamente, geralmente para introduzir novos usuários à tecnologia ou testar funcionalidades.
Moeda tradicional emitida por governos, como o real, dólar ou euro. Frequentemente comparada a criptomoedas em discussões sobre valor, controle e inflação.
Alteração no protocolo de uma blockchain que pode resultar em duas versões diferentes da rede: hard fork (divisão permanente) e soft fork (compatível com a versão anterior).
Medo de perder uma oportunidade, que leva investidores a comprar ativos durante altas, muitas vezes sem análise racional.
G
Placas gráficas utilizadas em mineração de criptomoedas que não exigem ASICs, como Ethereum (antes da migração para PoS).
Primeiro bloco registrado de uma blockchain. No caso do Bitcoin, foi criado por Satoshi Nakamoto em 2009 com uma mensagem sobre a crise financeira.
Subunidade do Ether (ETH), usada para calcular taxas de gas na rede Ethereum. 1 Gwei equivale a 0.000000001 ETH.
H
Evento programado que ocorre em certas criptomoedas, como o Bitcoin, reduzindo pela metade a recompensa dada aos mineradores por bloco. Isso controla a inflação e aumenta a escassez da moeda com o tempo.
Sequência alfanumérica gerada por uma função criptográfica que representa dados de forma única. Na blockchain, é usada para garantir integridade e segurança das transações e blocos.
Medida do poder computacional total utilizado por uma rede de mineração. Um hashrate maior indica uma rede mais segura e competitiva.
Refere-se à estratégia de manter os ativos por longo prazo, independentemente das oscilações de mercado.
Carteira conectada à internet, usada para acessos rápidos a criptomoedas. São práticas, mas menos seguras do que cold wallets.
I
Forma de arrecadar fundos para novos projetos cripto, vendendo tokens a investidores em troca de criptomoedas ou dinheiro fiduciário. Popular entre 2016 e 2018.
Variante da ICO, mas realizada por meio de uma exchange, que atua como intermediária e promove os tokens em sua plataforma.
Sistema de armazenamento de arquivos descentralizado, frequentemente usado para armazenar dados de NFTs e aplicações Web3.
J
Contraponto ao FOMO. Representa a paz de espírito ao não participar de uma tendência ou hype, especialmente em mercados voláteis.
Ataque que explora a mecânica de pools de liquidez ou mineração ao intervir no momento exato para obter lucro sem fornecer valor duradouro à rede.
K
Procedimento usado por exchanges e plataformas financeiras para verificar a identidade de seus usuários. Ajuda a prevenir lavagem de dinheiro e atividades ilícitas.
L
Conjunto de fundos depositados em contratos inteligentes usados para facilitar negociações em exchanges descentralizadas.
Relação entre o valor de um empréstimo e o valor dos colaterais depositados. Importante em protocolos de empréstimo cripto.
M
Rede principal de uma blockchain onde as transações são reais e têm valor. Contrapõe-se à testnet, usada para testes.
Valor total de uma criptomoeda em circulação, calculado multiplicando o preço atual pelo número total de moedas.
Carteira digital usada para interagir com blockchains compatíveis com Ethereum, como BNB Chain e Polygon. Funciona como extensão de navegador e aplicativo móvel.
N
(Non-Fungible Token) Ativo digital único e indivisível, registrado em blockchain. Muito usado em arte digital, jogos e itens colecionáveis.
Mecanismo de consenso utilizado pelo Bitcoin, baseado em Proof of Work, criado por Satoshi Nakamoto.
O
Maior marketplace de NFTs, permitindo compra, venda e criação de tokens não fungíveis em redes como Ethereum e Polygon.
Negociações feitas diretamente entre duas partes, fora de exchanges públicas, comuns em grandes volumes de criptoativos.
P
Mecanismo de consenso usado por blockchains como Bitcoin. Exige poder computacional para validar transações e garantir a segurança da rede.
Q
Código visual usado para facilitar transações cripto, contendo endereços de carteira e valores predefinidos.
Exchange descentralizada (DEX) baseada na Polygon, com foco em baixas taxas e alta velocidade.
Protocolo de custódia descentralizada, focado em segurança para instituições que operam com criptoativos.
R
Golpe em que os desenvolvedores abandonam um projeto cripto após arrecadar fundos dos investidores.
Métrica usada para avaliar a rentabilidade de um investimento, incluindo criptoativos.
Interface que permite interação entre carteiras e nós de blockchain. Essencial para operações on-chain.
S
A menor unidade de Bitcoin, equivalente a 0.00000001 BTC. Nomeado em homenagem ao criador do Bitcoin, Satoshi Nakamoto.
Pseudônimo usado pelo criador (ou grupo de criadores) do Bitcoin. Sua identidade verdadeira permanece desconhecida.
Contrato autoexecutável programado em blockchain. Executa automaticamente termos pré-definidos sem intermediários.
T
Representação digital de um ativo em uma blockchain. Pode ser usado para diversas finalidades, como governança, utilidade ou representação de valor.
Métrica que representa o valor total depositado em contratos inteligentes de uma plataforma DeFi.
U
Modelo de contabilização usado no Bitcoin, baseado em saídas de transações não gastas.
Stablecoin atrelada ao dólar americano. Amplamente usada para transferências rápidas e estáveis no mercado cripto.
V
Contrato inteligente que automatiza estratégias de rendimento sobre criptoativos depositados por usuários.
Medida da variação de preço de um ativo. O mercado cripto é conhecido por ser altamente volátil.
W
Carteira digital usada para armazenar, enviar e receber criptomoedas. Pode ser hot (conectada à internet) ou cold (offline).
Conceito de uma internet descentralizada, onde os usuários possuem seus dados e interagem com aplicações sem intermediários.
Serviço de rastreamento de movimentações de grandes quantidades de criptomoedas entre carteiras e exchanges.
X
Criptomoeda da Ripple, usada para facilitar transferências internacionais com baixo custo e alta velocidade.
Y
Prática de alocar ativos em protocolos DeFi para gerar rendimentos passivos, muitas vezes por meio de liquidez.
Protocolo DeFi que oferece estratégias automatizadas de investimento para otimizar rendimentos dos usuários.
Z
Tecnologia de escalabilidade que agrupa transações e as valida com provas de conhecimento zero, aumentando a privacidade e eficiência.
Criptomoeda com foco em privacidade, que usa provas de conhecimento zero para esconder remetente, destinatário e valor.
Projeto que visa criar uma blockchain universal para interoperabilidade entre redes distintas, inclusive sem contratos inteligentes.